No dia 25 de junho, o presidente da Força Associativa Nacional (FAN), Cauby Morais, participou de uma audiência pública no Congresso Nacional, em Brasília. O tema central foi “Impactos da Reforma Tributária na Empregabilidade do País”. A Câmara dos Deputados instituiu um Grupo de Trabalho (GT) para analisar e debater o Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/24, que propõe a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto Seletivo (IS).
Durante sua intervenção, Cauby Morais agradeceu a oportunidade e destacou a importância de discutir as condições dos trabalhadores. Ele compartilhou uma experiência pessoal ao seguir para a audiência em um veículo de aplicativo. “Perguntei ao motorista sobre os pontos positivos e negativos de sua atividade. Ele me disse que se sentia um empreendedor, mas acredito que o verdadeiro empreendedor é o dono do aplicativo. O motorista enfatizou que podia trabalhar a qualquer hora e ganhar a renda que desejasse, começando às 6h da manhã e talvez parando às 20h”, relatou Morais.
Cauby destacou que não é contra a tecnologia, mas a vê como uma facilitadora, afirmando: “Mais do que discutir um aplicativo, precisamos construir soluções para o futuro”.
Morais também falou sobre a FAN, explicando que desde seu surgimento em 2014, muitos cidadãos que queriam comprar um carro e contratar um seguro enfrentavam dificuldades, pois as seguradoras não se interessavam em fazer apólices. As associações de proteção veicular entraram em cena e, apesar de terem sido fortemente combatidas, atualmente geram 100 empregos diretos e mais de um milhão de empregos indiretos. “Felizmente, conseguimos avançar e, nas próximas semanas ou meses, vamos regular a atividade. Precisamos criar marcos regulatórios que reconheçam a importância econômica de cada atividade. É fundamental estabelecer uma matriz econômica que gere oportunidades, emprego e desenvolvimento”, afirmou Morais.
Ele também defendeu a Reforma Tributária, destacando a importância de um amplo debate na sociedade. “Sou favorável à Reforma Tributária, principalmente porque ela permitirá desenvolver o crescimento no nosso país, gerando oportunidades e empregos. O combustível maior da nossa sociedade é o entusiasmo. À medida que as pessoas estão entusiasmadas, a cadeia produtiva se fortalece, o trabalhador é valorizado, os bancos financiam e toda a sociedade se beneficia”, declarou.
O Grupo de Trabalho é composto pelos deputados federais Claudio Cajado (PP-BA), Reginaldo Lopes (PT-MG), Hildo Rocha (MDB-MA), Joaquim Passarinho (PL-PA), Augusto Coutinho (Republicanos-PE), Moses Rodrigues (União-CE) e Luiz Gastão (PSD-CE).
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