Ex-presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, faz uma análise dos avanços que a FAN conquistou nos últimos anos no Parlamento e sua trajetória na entidade
Desde 2019, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, se juntou às causas associativistas, por acreditar que o futuro da justiça social está no cooperativismo. “Desde os tempos antigos, as pessoas se juntam em busca de objetivos comuns e se organizam para melhorar a qualidade de vida. O viés associativo faz parte da vida em sociedade”, afirma.
De lá para cá, Maia se tornou um ativista, conversando com parlamentares de diferentes esferas políticas, participando de grandes mobilizações e momentos fundamentais para a FAN. “Eu conheci a FAN em 2017, em um momento em que seus integrantes articulavam a luta de resistência das proteções veiculares do país. O atual presidente da entidade, Cauby Morais, me apresentou e eu me encantei com o trabalho, responsabilidade e a organização do movimento”, relembra.
Não demorou muito para que Maia fosse convidado a compor a chapa da atual direção e por se considerar um ativista do associativismo das proteções veiculares. “Ser um ativista é estar conectado com as demandas da sociedade de forma mais justa, mais fraterna e mais igualitária”, reitera.
DESAFIOS E FRENTE PARLAMENTAR
Marco Maia acredita que a FAN terá três grandes desafios no futuro. “O primeiro é o de se consolidar cada vez mais o associativismo de proteção veicular no Brasil. O segundo é estabelecer normas, regras de convivência, de trabalho e articulação entre as associações de proteção veicular. E o terceiro, e não menos importante, é tornar esse modelo revolucionário e encantador mais conhecido, por meio de uma frente de defesa parlamentar”.
No que se refere à frente parlamentar, Marco Maia tem sido imprescindível na defesa dos diálogos com diferentes esferas políticas, pois acredita que só assim será possível uma regulação protetiva, vinculada aos anseios das associações e seus associados. “Com a frente parlamentar na defesa do associativismo, precisamos de parlamentares que tenham o compromisso com a causa. É um período de muito trabalho, ação e inovação, sobretudo no que diz respeito a uma legislação protetiva. Vamos estar juntos, fortalecendo e constituindo essa frente parlamentar”.
ATUAL GOVERNO & ASSOCIATIVISMO
Ao ser questionado se o associativismo é uma pauta que interessa ao atual governo brasileiro, Marco Maia é categórico. “É uma pauta que está no âmago, na existência do PT e dos partidos políticos que compõem o governo. Já há inúmeras iniciativas no intuito de aquecer organizações sociais que visam proteger seus interesses. Prova disso, é a Secretaria do Ministério do Trabalho, com iniciativas que pretendem fortalecer o associativismo. A minha expetativa é a mais positiva possível e precisamos aproveitar essa janela de oportunidades”.
